domingo, 27 de novembro de 2011 0 comentários

Homenagem a Teka e ao Bamby

Obrigada pelo amor incondicional
de vocês. Saudades...
Minha família sempre teve cachorro. Nas fotos de quando eu era criança há uma em que estou nos braços do meu pai e ao lado do Sheik, um Pastor Alemão. Em outra imagem em que estou tomando mamadeira a Cherry, uma Dobermann linda está do lado fazendo companhia na pose. 

Ainda criança lembro do Fofão - meu pai ensinou ele a buscar o pratinho e levar até ele quando estivesse com fome -, e tivemos mais um Pastor Alemão com o mesmo nome do primeiro. Ainda era pequena, mas lembro de chorar ao saber que ele havia sido envenenado por alguém sem coração que provavelmente queria entrar na casa. 

Já em Lorena tivemos a Luna que não morreu velhinha por ter tido Parvovirose.

Todos eram raças grandes, fortes e nunca tivemos nenhum problema.

Já adolescente veio a primeira raça pequena, a Teka, uma Poodle Toy cinza. Ela era super sapeca, fazia buracos nos canteiros de flores e plantas da casa, mastigava sapatos e tudo o que via pela frente, principalmente as Rolinhas que sempre iam para o quintal errado. Mas sempre a adoramos. 

Em 2002 chegou o Bambino, um Poodle Micro Toy branco que chamávamos de Bamby - naquela época meu pai chamava a Bia de bambina, criança em italiano e por isso colocamos nele esse nome. Esses dois foram os que eu mais me apeguei. 

Mas, mesmo tentando nos enganar quanto a este fato, infelizmente eles não vivem para sempre.

Há uns dois anos a Teka sumiu e nunca mais soubemos dela. O estranho dessa história é que a Teka sempre fugia de casa, mas nunca ia para muito longe. Ela ficava na frente da casa e os vizinhos nos contavam que ninguém conseguia pegá-la, pois quando tentavam ela entrava rapidinho para dentro da casa novamente. Mas um dia a Teka simplesmente sumiu.

Dizem - e no filme Marley e Eu essa teoria é contada - que tem cachorros que quando estão próximos da morte fogem para morrer sozinhos. No fundo acho que foi isso que aconteceu com a Teka.

Na última sexta-feira (25) a minha mãe ligou para me dar a notícia de que a hora do Bamby, pai do Floquinho,  também havia chegado. Diferente da Teka ele não fugiu para morrer e elas o viram morto. Ouvi a minha mãe no telefone chorar como nunca havia ouvido antes, afinal não é fácil perder um bichinho que passou 9 anos fazendo parte da sua vida. Não tem como não sofrer pela perda.

E o que me deixou ainda mais triste é que eu nem podia estar lá com ela para acalmá-la e dar força para as meninas. Se não fosse o Bamby eu nunca teria o Floc e eu sou eternamente grata.

Nem todo mundo sabe o que é isso, pois talvez nunca tiveram um bichinho para amar e receber amor. Eles nos amam incondicionalmente e não se importam se somos ricos, pobres, feios, bonitos, homens ou mulheres. Eles sabem quando estamos tristes, quando estamos chegando em casa, quando vamos sair. Eles nos conhecem mais do que qualquer um e nos amam mesmo assim. Vejo pela Teka, pelo Bamby, pelo Floc e agora pela Nina que já nos ama e corre para me cumprimentar quando chego em casa.

Perdê-los sempre será difícil, pois como os humanos são únicos e nos marcam deixando histórias.

Agradeço por ter compartilhado a minha vida com estes dois Poodles lindos. Agora temos um pouquinho do Bamby no Floquinho e as fotos dos dois, Teka e Bamby, para sempre nos recordarmos com carinho e matarmos a saudade.
terça-feira, 22 de novembro de 2011 0 comentários

Defesa pelo diploma de jornalista

Sou jornalista formada há 7 anos. Não concordo com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que decidiu em 2009, por 8 votos a 1, que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão.

Fiz 4 anos de faculdade e estágio para  entrar preparada para o mercado de trabalho. Não posso reclamar das oportunidades que tive, graças a essa bagagem.

O estágio não é obrigatório – um dos pontos que poderiam ser trabalhados ao invés de suspender o diploma –, mas isso não me impediu de investir na minha carreira. Afinal quem faz a faculdade é o aluno. Sabia da importância da prática na área, então estagiei em jornal, rádio, assessoria e televisão com o vídeo documentário para concluir o curso. Foi uma das melhores decisões que fiz na vida.

As contradições na profissão

A não exigência do diploma não fará diminuir os problemas que as pessoas despreparadas para a profissão causam a sociedade. Sim, porque uma palavra redigida erroneamente ou um ato feito por não conhecer a teoria ou ética da área pode sim ferir a conduta de uma pessoa, senão levá-la a morte.

A opinião de um dos relatores sobre os cursos de jornalismo é contraditória. Como pode dizer que os cursos não serão prejudicados, pois a formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais se votou a favor da suspensão do diploma? Viu a contradição? Ou diz que o diploma não é importante ou confessa logo que é.

Acredito que em qualquer profissão existam os profissionais despreparados e as universidades que só pensam no dinheiro e não na formação dos alunos, mas penalizar todos é uma das maiores injustiças que já vi.

Sabe quem prepara as pessoas que não são formadas? O jornalista que suou a camisa 4 anos na faculdade para se preparar para o mercado de trabalho que não o valoriza; ou aquele jornalista - de cabelos brancos diga-se de passagem - da redação que se formou pela faculdade da vida, simplesmente por não existir na época uma instituição para encaminhá-lo na área.

Pense nisso

O mundo mudou. As informações estão cada vez mais rápidas e deixá-las nas mãos de uma pessoa despreparada é no mínimo perigoso, pois se com faculdade os erros existem, imagina sem?

Em uma instituição responsável o aluno não só vê a teoria como a prática nas oficinas feitas dentro das próprias universidades e através das experiências de vida dos professores qualificados.

Eu não posso reclamar. Tive excelentes professores e ouso – sabendo que vou esquecer de um nome importante - citar aqui alguns deles: Bianca Gonçalves de Freitas, Eliane Freire, Ademir Pereira Jr., Bete Rabelo, Marco Bonito, Fafate Costa, dentre tantos outros que agradeço a Deus por ter recebido a orientação de cada um deles.

Somos humanos e estamos a mercê dos próprios erros, mas preparados podemos ser profissionais melhores, ainda mais responsáveis e éticos com embasamentos que nos ajudarão a vida toda. Ao menos comigo é assim.

Não vou penalizar quem está na área sem o diploma ou quem concorda com a sua suspensão. Aprendi a respeitar a opinião de todos.

O errado nesta história toda é o governo que com preguiça de trabalhar para buscar uma solução sensata para a educação, resolveu nas coxas o problema suspendendo o diploma. Hoje é o jornalismo e amanhã?

Ninguém negará a experiência de um auxiliar de enfermagem em um hospital ou um pedreiro numa obra. Mas você negaria a presença de um médico em sua cirurgia ou a assinatura de um engenheiro civil na construção da sua casa?

Pense nisso.

Agora é aguardar a PEC do Diploma proposta pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Espero mais sensatez dos nossos governantes desta vez.
domingo, 20 de novembro de 2011 2 comentários

Novo layout do Áudio Memória

Decidida a mudar o visual do blog para deixá-lo mais personalizado, este template foi paixão a primeira vista.

Simples e ao mesmo tempo sofisticado, parece que o layout foi feito especialmente para mim, pois ainda escrevo em papel. Tudo bem que um texto não flui como quando escrevo no computador, por exemplo, mas mesmo não abrindo mão da tecnologia, também não perco o hábito de registrar minhas tarefas ou pensamentos do dia em um caderno ou agenda.

Como voltei a escrever no Áudio Memória precisava que o seu visual, layout ou template definisse o meu presente; a Suélen hoje.

Essa semana relembrei meu primeiro post no Áudio Memória. Ele nasceu na aula do mestre, professor e amigo Marco Bonito como um projeto acadêmico. Como na época eu fazia o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o vídeo documentário "Memórias da Rádio Cultura de Lorena", o batizei como Áudio Memória. O TCC era meu principal assunto no blog até então.

Formada mudei para Três Lagoas - MS e, ainda no Áudio Memória, a necessidade de contar as minhas experiências profissionais e pessoais fizeram eu me dedicar ainda mais ao blog. Foi assim que mudei sua hospedagem e pela primeira vez a sua cara. Neste tempo fui lapidando-o com o que pesquisava de HTML na internet. Nada complicado.

Relembrando essa semana as minhas experiências através dos blogs percebi que em agosto fez 6 anos que o Áudio Memória faz parte da minha vida. Dois deles o blog ficou adormecido a espera das postagens que voltaram a ser escritas em abril deste ano. Tudo porque ao acessar o blog vi uma mensagem informando que o Áudio Memória havia sido removido. Bastou para eu perceber que não estou preparada para excluí-lo da minha vida.

Voltei. Ainda não defini quantos posts escreverei, se o Áudio Memória continuará público ou restrito a poucas pessoas, mas por ora escreverei o que meu coração - e razão - mandar.

Feliz com as mudanças que estão acontecendo em minha vida. Agora também com o Áudio Memória.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011 1 comentários

Exercitando a introspecção

Estou em uma nova fase. Pela primeira vez estou pensando em mim, nas minhas qualidades - e não só nos defeitos como sempre fiz -, necessidades, vontades, desejos, direitos e estou gostando disso. Quem não gosta?

É difícil enxergar que você nunca pensou em si própria. Num primeiro momento parece ser egoísta agir assim, mas quando você começa a exercitar mais esse seu lado adormecido, você percebe o quanto estava enganada.

É assim que descobre que as pessoas sempre pensam nelas próprias e daí você se pergunta: “por que eu também não posso fazer o mesmo?” Por isso estou exercitando a arte de cuidar de mim sem deixar de me questionar; refletir sobre o próximo.

Não é uma tarefa fácil.

Quando as pessoas estão acostumadas com seus sins - porque você sempre os deu para não magoar terceiros - você percebe que as pessoas não se importam em dizer seus nãos e te magoar. Enxergar isso dói de uma forma inexplicável.

E elas se acostumam tanto com a sua “boa vontade” que um não que der valerá por todos os sins que já deu. É aí que a ficha cai e o sentimento de injustiça toma conta de você.

Mas o mais difícil disso tudo está na dosagem. É quando você chega à conclusão de que há os que nunca pensam nos outros e os que nunca pensam em si.

Por isso o meio termo é importante, pois só desta forma não invadiremos os planos, desejos, vontades e direitos de outrem, criando desta forma ressentimentos que, por mais que você saiba que precisa relevar, deixam suas marcas. Umas profundas, outras nem tanto.

Agora estou trabalhando curar as minhas feridas, sem deixar de realizar as introspecções necessárias.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011 0 comentários

Reflexão - 11/11/11



"Não se pode deixar de considerar que esse movimento coletivo motivado pela data  11 11 11 cria uma energia poderosa. Essa energia sai da mente, do pensamento, do desejo, nos conecta a todos formando uma grande egrégora. Essa força sim é capaz de fazer o mundo vibrar para a mudança de consciência. Podemos participar desse movimento coletivo às 11hs 11m do dia 11 de 11 de 11 aspirando por um mundo melhor". 
(Aparecida Liberato)

No site da numeróloga Aparecida Liberato há uma explicação sobre a data 11/11/11.

Apesar das professias de Nostradamus afirmarem que o mundo pode acabar em 2011 (11/11/11) ou 2012 (12/12/2012), para a numeróloga hoje é uma oportunidade de canalizar energia.

Ela explica que o número 11 permite atravessar os portais sagrados. É um número mestre, de luz e de revelação. É uma porta da mente, aberta para o transcendental. Ele também traz uma força que leva inspiração à humanidade. A energia 11 espalha conhecimento, abre-se para a espiritualidade e carrega o potencial para a percepção extrasensorial.

No site ainda podemos entender que a soma 11+11+2011 resulta em 8, considerada uma energia de competição, de busca de poder, de valorização da matéria. A energia para o mundo nesse dia está voltada para situações em que a autoridade está envolvida, podendo gerar conflitos e oposições. Há  busca de soluções, porém está voltada para os problemas de ordem econômica e social.

Acredito que os nossos desejos e a força do nosso pensamento farão a diferença hoje, amanhã, depois de amanhã e assim sucessivamente. Se acreditarmos que o dia 11/11/11 ou outra data qualquer é um dia de bênçãos receberemos isso.

Não tem como prever o fim do mundo, pois acredito que só Deus sabe quando este dia chegará. Mas podemos acreditar que este dia fará a diferença na vida de muitas pessoas que necessitam de esperança, trabalho, amor e fé.

É nisso que acredito.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011 0 comentários

Realizando Sonhos - Uma Yorkshire para chamar de "Nina"

Nina fazendo pose e Floc feliz. Não parece que ele está sorrindo? ;)
Meu sonho sempre foi ter uma Yorkshire fêmea para mimar, colocar lacinhos e roupinhas. A experiência com uma cachorrinha em casa fez eu sonhar novamente. Ela veio passar o final de semana em casa para cruzar com o Floc e a dona simplesmente esqueceu dela - façanha confessada pela própria por telefone, quando liguei para lembrá-la da cachorrinha. 

Fiquei morrendo de dó e como ela parecia não ligar muito para a Poodle, sugeri ficar com ela. Mas como o coração tem razões que a própria razão desconhece, não dava para eu tirar a cachorrinha da dona, né?! Mesmo com o coração partido devolvi. 

Fiquei triste com a situação por alguns dias, pois eu me apeguei muito a ela e foi assim que as coisas começaram a se voltar para eu realizar o meu sonho. Meu Amore veio com a solução. Sem eu nem mesmo imaginar que ele estava procurando, o Marcio achou uma criadora de Yorke e Poodle pela internet que mora próximo a Três Lagoas, em Andradina. Tentei relutar à ideia - mesmo adorando -, mas acredito que a Nina tinha que ser minha, pois tudo me levou a ela.

O dia que realizei meu sonho

Passeando pela cidade para comprar a ração do Floc deu certo de visitarmos o canil. E o inevitável aconteceu: não resisti e saí com a Nina nos braços sorrindo de tanta felicidade. Como o Marcio mesmo descreveu a cena, realizei um sonho.

O mais extraordinário é que foi no mesmo dia em que o Floc fazia aniversário de 5 anos (15/10). Ou seja, um presentão para nós dois! E só fomos nos atentar a este detalhe quando já estávamos em casa com a Nina. 

Há tempos que a veterinária dele sugere que tivéssemos mais um cachorrinho para fazer companhia para o Floquinho. Acho que ele ter ficado doentinho fez com que pensássemos ainda mais na possibilidade de arrumar uma irmãzinha para ele.

A Nina adora o Floc e, apesar dele ainda não ter muita paciência com ela por ser filhote, sinto que o sentimento é recíproco. Só precisamos ter um pouquinho mais de paciência e trabalho com os dois, principalmente com o Floquinho ciumento.

Ela é linda e para completar a minha felicidade é super apegada a mim - alguma dúvida de que estou adorando? -. Onde eu vou a Nina está atrás, até mesmo fazendo companhia enquanto estou na cozinha. Um amorzinho!

Passeando com a Nina dias atrás ouvi de uma conhecida que o desejo por animais de estimação é uma forma de adiarmos a maternidade, já que transferimos todo o nosso amor materno para um pet.

Pode até ser verdade, pois quem tem um animalzinho em casa sabe que não é muito difícil amá-lo. Adoro meus "meninos" e meu amor e cuidado por eles é como de uma mãe. 

Por ora considero a nossa família completa e muito feliz!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011 0 comentários

Música do Dia - Confia em mim

A primeira vez que ouvi essa música estava na aula de religião. O professor pediu para abaixarmos a cabeça sobre as carteiras de sala de aula e meditássemos a canção que ele escolheu para tocar naquele dia.

Lembro como se fosse hoje. A emoção que senti em cada palavra daquela melodia foi indescritível. Chorei como uma criança.

E, desde então, essa é uma música que todas as vezes que ouço me toca. Nunca duvidei da existência de Deus, mas ouvindo-a é como se Ele conversasse comigo e estivesse ao meu lado.

Compartilho-a aqui para quem ainda não a conhece ou deseja ouvi-la.
 
Confia em mim
(Vida Reluz)

Vem que a tempestade já não pode te abalar
A segurança em meu barco encontrarás
Confia em mim o meu amor te abrigará

Sei que angustiado o coração se endureceu
Mas eu entendo tudo o que te aconteceu
Ainda é tempo de voltar para o teu Deus

Não tenhas medo, pois eu estou aqui é o teu Senhor quem diz
Quero guiar os passos teus
Vem entrega-te então farei morada em teu coração

E quando anoitecer cansado eu te encontrar
No silêncio teu eu irei te consolar
Nos braços meus descansarás

Forças te darei
Forças te darei

 
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