quinta-feira, 31 de maio de 2012

Clarice Lispector e eu

Tenho vivido uma fase de descobertas nos últimos meses. E essa fase nunca é fácil. Ela machuca, ela marca, ela decepciona, ela frustra. Mas tem sido bom para eu aprender um pouco mais sobre o mundo; sobre a vida; sobre o ser humano. 

Aprendo a cada dia que nem sempre é fácil ser correta e justa em um mundo que não sabe mais o que é isso ou viver disso. A minha justiça pode não ser a sua e assim perdem-se os valores. Mas nem por isso posso deixar de sonhar (e acreditar) em um mundo melhor.

Seria preciso um tipo de manual de conduta para sabermos o verdadeiro caminho. Eu sempre tento consultá-lo nas palavras divinas ou tentando ouvir o meu coração (acredito que Deus converse muito conosco assim).

E no fim das contas, quando não consultamos ou não entendemos este "manual", cada um tem a sua verdade. E é assim que o mundo se perde nos terríveis e angustiantes conflitos internos e externos.

Hoje deparei-me com um trecho de Clarice Lispector que sabiamente descreveu o meu sentimento nos últimos dias para com tudo isso:


Com todo respeito a esta talentosíssima escritora, só acrescentaria um detalhe no texto para descrever exatamente quem eu sou:

"(...) eu não espero acertar sempre, mas sempre busco fazer o meu melhor!"

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