quarta-feira, 28 de dezembro de 2011 0 comentários

Retrospectiva 2011

Agradecimento pelo ano de 2011
Este ano farei diferente do que sempre fiz no blog próximo da virada. 


Não farei uma lista do que eu desejo e espero para 2012, mas uma espécie de retrospectiva dos melhores momentos de 2011. Vamos lá!


Janeiro - Eu e o Marcio escolhemos a data do nosso casamento. Ele será realizado em um dia que sempre foi muito especial para nós: nosso aniversário de namoro. Por isso não tivemos pressa quanto ao ano que ele seria realizado, pois no fundo sabemos que apesar de não termos casado ainda na igreja já somos muito abençoados por Deus. O casamento será apenas para selar essa união e comemorar com a família e as pessoas queridas o nosso amor. Neste mesmo mês festejamos a formatura da Nessa e aproveitamos a ocasião em que todos estavam reunidos para contar a grande novidade.

Fevereiro - Festejamos o aniversário do Marcio com amigos muito queridos (Alexandre e Waléria / Daniel e Aline), celebrando assim o nascimento de uma das pessoas mais maravilhosas que eu conheço neste mundo.

Agosto - Eu e o Marcio viajamos para São José do Rio Preto para comemorar nossos 9 anos de namoro. É engaçado dizer isso, mas apesar de já termos viajado muito, essa foi a primeira viagem que fizemos sozinhos. Tudo muito especial e, claro, romântico, com gosto de quero mais!

Setembro/Outubro - Tudo começou ao conhecermos a Chiara, história que já contei aqui no blog. Depois o Floquinho ficou muito doente a ponto de deixar eu e o Marcio mortos de preocupação. E por fim a recompensa: trouxemos para casa a Nina no dia do aniversário do Floc (pura coincidência). Tenho em mente que o que aconteceu tinha como caminho conhecer a Nina.  Além de encantadora ela é apaixonada pelo Floquinho. O que mais eu posso querer?

Dezembro - Acredito que este seja um mês mais que abençoado; mágico, pois é neste período que verdadeiros milagres acontecem. O meu pai voltou a falar comigo. E, para o milagre ser ainda mais completo, após 9 anos eu e o Marcio conseguimos passar o Natal juntos com as duas famílias, a dele e a minha, tendo como presente o abraço que eu sempre esperei recebermos do meu pai. Apesar de cansativa a viagem de mais de 1.200 km (ida e volta), o Natal este ano trouxe um sabor todo especial para os nossos corações. Ah, sim, ganhei da minha mãe no dia 25 esta Árvore de Natal (foto) que já nos acompanha a muitos anos em casa. Iria monta-la somente em 2012, mas resolvi enfeita-la agora, com as coisinhas que tinha em casa, como uma forma de agradecimento pelo que aconteceu de bom este ano. Papai Noel entenderá! :)

Enfim, 2011 será o ano que ficará registrado na memória. Como todo mundo tivemos altos e baixos no ano, mas quero registrar somente o lado bom, pois isso mostra que o resto conseguimos vencer com muito trabalho, dedicação, perseverança, amor e o mais importante: fé. Sem ela não somos nada!


E no dia 30 para 31 repetiremos a dose do dia 24 para 25, invertendo a ordem das famílias, mas visitando as duas! Tudo isso para passar o dia 1º ao lado das pessoas que são muito importantes para nós. Ainda que rápido e cansativo, fazemos com todo o nosso coração.

Que 2012 venha para restaurar ainda mais os nossos corações, tornando-nos pessoas ainda melhores. 


Feliz Ano Novo!
sábado, 24 de dezembro de 2011 0 comentários

Meus desejos para o Natal

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011 0 comentários

Felicidade em aniversariar

Feliz! Obrigada a todos pelo carinho! =)
Esta semana completei mais um ano de vida e desde que eu me conheço por gente sempre gostei de aniversariar. Não somente pelos presentes ou festas – que também é muito gostoso de ganhar – mas pelas  felicitações que eu recebo neste dia.

E este ano recebi muitas mensagens carinhosas e acolhedoras, seja por telefone, e-mail ou facebook, as quais me deixaram muito feliz e emocionada. Familiares, amigos, colegas de trabalho... são mensagens tão queridas que não tem como não gostar de fazer aniversário, mesmo estando a cada ano que passa mais próxima dos 30.

Umas delas foi a ligação de uma colega de trabalho – a dona Irene. Mesmo não trabalhando mais juntas há aproximadamente três anos ela não esquece do meu aniversário.

Este ano, além de me ligar para falar palavras doces e carinhosas finalizando o lindo discurso dizendo: "continue sendo a nossa especial" - muito fofa, né?! -, ela ainda colheu a assinatura de algumas pessoas que trabalharam comigo e, junto com este bilhetinho, deu-me um raminho de mini rosas. Tanto amor e consideração em uma simples, porém linda ação.

E este é só um exemplo.  Algumas ligaram para cantar parabéns para mim... outras ligaram ou mandaram mensagens de feliz aniversário ou ainda deixaram seus melhores desejos de felicidade escritos em meu mural no facebook ou em meu e-mail.

Cada uma a sua maneira completou o meu dia tornando-o mais feliz.

E para finalizar o dia jantei fora e peguei um cineminha com o meu Amore. Perfeito, né?! ;)

Sou muito grata a Deus por ter amigos e familiares tão queridos a minha volta. Sei que sou abençoada e espero, de todo o meu coração, ser sempre digna do carinho e amor destas pessoas, as quais estimo e considero tanto.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011 0 comentários

Preparativos para viajar com a Nina

Primeira vez do Floc e da Nina na Caixa de Transporte ;)

A Nina mal completou 4 meses de idade e já se aventurará para a sua primeira viagem... de ônibus!

Na verdade eu me aventurarei, né, pois há 5 anos trouxe o Floquinho de Lorena até Três Lagoas de ônibus, resultando em aproximadamente 13 horas de viagem contando condução e metrô.  Agora reviverei a cena tendo como destinho sampa.

Nem acredito que repetirei a dose, mas é por uma boa causa. Apresentarei a Nininha à vovó e titias maternas e se tudo der certo às paternas também – acho que a dona Vandi me mata se ler isso...rs.

Comprei ontem a caixinha de transporte, um dos itens obrigatórios para o transporte de animais domésticos. Quase desisto da viagem em razão de uma lei determinada pela Artesp desde 1º de maio deste ano, obrigando a compra de uma poltrona ao lado do dono para o animal embarcar no ônibus. A minha sorte foi que a lei é voltada para empresas de transporte intermunicipal, ou seja, como o destino é outro estado não nos encaixamos nesta portaria. Ao menos foi assim que a atendente da Reunidas me informou. Estou contando com isso.

Agora é acostumar a Nina à caixa de transporte para ela não dar trabalho no ônibus. Não terei muito tempo para adestra-la como neste vídeo, mas já estou usando as técnicas dos petiscos para ela associar a caixa a algo bom.

Lembro que com o Floc eu não tive tempo e nem conhecia essas regras. Fui passear em casa e voltei com um cachorrinho. Estressei no ônibus. Só de me ver com o Floc o passageiro do lado reclamou. E olha que o Floc nem deu trabalho!

A veterinária receitou um tranquilizante – o mesmo que usarei com a Nina – para deixá-lo menos agitado, mas mesmo assim, a cada suspiro que o Floquinho dava, por causa daquele chato do meu lado, eu ficava desesperada com medo dele implicar. Graças a Deus no final deu tudo certo.

Acho que com a Nina será ainda mais tranquilo. Dessa vez o Marcio nos acompanhará na ida, então não terá porque ninguém reclamar. O problema será na volta que só estaremos nós duas. O jeito é torcer para,  por Murphy, eu não trombar com o chato de novo, cinco anos depois.

Mas sagitariana como sou, tendo como companhia canina uma virginiana, com certeza tiraremos de letra essa aventura.

Iitens obrigatórios para viagens em ônibus

No site da Reunidas eles informam as condições necessárias para o transporte de animais domésticos de pequeno e médio porte (cão e gato), com peso até oito quilos. Mas caso não saiba, a empresa pede que siga aos seguintes critérios:

1. Serão transportados obrigatoriamente em contêineres, com dimensões apropriadas, confeccionados em fiberglass ou similar, mantidas boas condições de higiene, segurança e conforto ao animal.

2. O contêiner deverá ser alojado, preferencialmente, no assoalho do ônibus, próximo ao passageiro detentor, restrito ao espaço físico de sua poltrona e deverá permanecer confinado durante toda a viagem, sendo proibida sua acomodação no corredor.

3. Excepcionalmente, os animais poderão ser transportados em compartimento isolado, desde que o ônibus disponha de local apropriado, com perfeitas condições de iluminação, ventilação e segurança, garantindo seu bem estar.

4. É vetado o transporte de animais com suas patas atadas, ou qualquer modo que lhes produza sofrimento ou estresse.

5. Particular atenção deve ser dada a sua higienização e do recipiente de transporte, preservando a comodidade e conforto dos passageiros. Se necessário, nos pontos de parada durante a viagem, deverá ser feita nova higienização.

6. Antes do embarque, o passageiro detentor deverá apresentar documento firmado por médico veterinário, atestando as boas condições de saúde do animal, emitido no máximo15 dias antes da data da viagem.

7. Deverá ainda apresentar carteira de vacinação atualizada, na qual conste pelo menos as vacinas anti-rábica e polivalente.

8. Lembramos que o animal, a critério de seu dono, poderá ser sedado durante a viagem. Recomenda-se, para tanto, seguir a orientação de um médico veterinário.

Boa viagem para todos nós! ;)

Update - Não tive nenhum problema quanto a viajar com um cachorrinho pela Reunidas Paulista e a Nina não deu nenhum trabalho no ônibus. Na ida usei o calmante com medo dela estranhar por ser a primeira viagem, mas na volta nem precisei usar, pois ela se comportou como uma donzela canina. Todos amaram ela na casa da minha vó e me fizeram prometer que sempre a levaria comigo nas viagens para também visitá-los. Uma pena que no Natal não conseguirei cumprir com o prometido... Mesmo com o coração apertado terei que deixá-la ainda tão pequenininha em um hotelzinho. :(
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011 0 comentários

O dia em que a Nina caiu e perdi o fôlego

Nina dodói. Não é de cortar o coração? :(
Hoje, para a minha tristeza e remorso que sempre paira no ar, a Nininha caiu do meu colo a uma altura muito pequena, mas que me atormentou o resto do dia. 

Acho que só não machucou mais, pois quando percebi que ela iria cair abaixei. Na hora o barulho pareceu que ela havia batido a mandíbula no chão. 

Fiquei sem fôlego por alguns segundos até me recuperar e partir para a ação. Apalpei o local e ela não emitiu nenhum som. Alívio e muitos beijos e pedido de desculpas depois. 

Mas eis que passado um tempinho percebi que ela havia se machucado sim e mancava. Pressionei com leves toques todas as patas e nada dela dar sinal de dor. É incrível como mesmo sabendo o que fazer - no caso ligar para o veterinário - recorremos ao Google, né?! Sabia que não encontraria nenhuma resposta, mas ousei procurar. 

A minha sorte é que a veterinária do Floc e agora da Nina é um anjo para eles e para mim. Falei com ela por telefone e além de me acalmar ela aconselhou dar um anti-inflamatório para não haver futuras complicações.

E daí vem a parte difícil. Como dar 1/4 de comprimido para um cachorrinho sem frustrações e brigas dos dois lados? 

- Fácil -, pensei por um segundo. Era só colocar em prática o que havia aprendido com o Floc. 

Dando comprimido para a Nina

Triturei o comprimido usando um pilão - que só de ouvir o barulho o Floc fica alerta a espera de gostosuras (remédio) - e fui acrescentando ingredientes que eu tinha certeza que a Nina iria gostar. 

Como ela é filhotinha ainda não pode comer aquelas misturas prontas para cachorros que encontramos no supermercado e é o nosso socorro quando vamos dar remédio para o Floc. Então comecei colocando junto com o comprimido o biscoito canino dela e uns pedacinhos de bifinho de carne. Não deu certo. Ela comeu o bifinho e deixou o biscoito.

Então, para não perder a primeira mistura que já estava com o remédio, acrescentei um pedacinho do biscoitinho do Floc que ela adora e sempre tenta roubar dele. Nada. 

Recorri ao "Deus" Google mais uma vez para descobrir quais frutas eu poderia dar para ela, as quais tivesse fácil em casa. Tentei melancia e como ela gostou adicionei à mistura. É... ela comeu mais ou menos, mas precisava comer tudo para tomar o remédio. 

Sabe qual foi o ingrediente final que ela adorou? A ração do Floc que ela também sempre tenta roubar - por que não pensei nisso antes?

Depois de várias tentativas consegui dar o remédio sem drama para a Nina. Agora aguardo ansiosa ela parar de mancar de vez, pois brincando e correndo ela já voltou a fazer que é uma beleza.

Mais uma vez recordei uma frase que uma amiga compartilhou comigo certa vez. Mãe de três filhos e de uma cachorrinha linda, ela comentou que um dia, quando um cachorrinho meu ficasse doente, eu saberia como uma mãe fica ao ver seus filhos adoentados.

E sempre penso a mesma coisa: se sofremos tanto assim com um cachorrinho doente, imagina com um filho? Meu Deus que medo...

Update - A Nina amanheceu novinha em folha. Ontem a noite, para tomar a segunda dose do remédio, precisei misturar todos os ingredientes novamente. Usar só a ração do Floc não chamou a atenção dela, pode?! Mas ela parou de  mancar e isso é o que importa.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 0 comentários

Adestramento Inteligente da Nina

Como o Floc tem vídeo no Áudio Memória mostrando o resultado do Adestramento Inteligente para obedecer aos comandos básicos (senta, deita, fica, aqui), com a Nina não seria diferente, né?! Só caprichei um pouco mais - totalmente - na edição do vídeo.

Ensinei o Floc com mais idade que a Nina. Talvez por isso ele nos deu um pouquinho mais de trabalho, mas hoje é exemplar quando o assunto é obediência - claro, quando não tocam a campainha ou amigos e estranhos estão em casa e por isso ele não ouve mais ninguém.

Eu me surpreendi com a Nina. Comecei a ensiná-la com dois meses de idade e ela pegou os comandos de primeira!

De acordo com a classificação de inteligência canina feita pelo psicólogo Stnaley Coren, professor de psicologia da Universidade de British Columbia, treinador e especialista em comportamento canino, o Yorkshire (a Nininha) encontra-se na 25ª posição e o Poodle (Floquinho) está na 2ª, perdendo apenas para o Border Collie. Por isso a utilização da raça em circos.

Mas estou muito contente e orgulhosa dos meus peludos e pequenos dotados! ;)

Abaixo o vídeo da Nina. Ela é ou não inteligente demais e linda contrariando a posição da sua raça na pesquisa?



Obs.: Até o Canela (Calopsita) participou do vídeo. Preciso filmar ele assobiando a musiquinha da Família Adams... rs
domingo, 4 de dezembro de 2011 0 comentários

Meu amor por dezembro


Agosto e dezembro podem ser considerados os meses que eu mais gosto do calendário.

Agosto porque eu e o Marcio comemoramos nosso aniversário de namoro e dezembro por várias razões.

A primeira por ser o mês do meu aniversário. Apesar de não me preocupar muito com festas, sempre gostei de aniversariar para receber o carinho de amigos e familiares. Adoro!

A segunda por ser um mês cheio de significado em razão das festas de final de ano. Adoro os símbolos do Natal: a árvore - que preciso montar uma -, o presépio, as decorações com luzes, a guirlanda, a troca de presentes e, claro, o nascimento de Cristo.

A vida toda comemorei em família a noite de 24 para 25 na casa da minha avó. Por nossa família ser grande as festas sempre foram muito animadas, inclusive o Natal que todos sempre se reuniram. Como o dia 25 é o aniversário da gracinha da avó do Marcio – a Batiam – desde que eu e o Marcio começamos a namorar passamos o Natal com a família dele. É gostoso também, mas diferente. Mais tranquilo e reservado. :)

Como na minha sempre foi uma bagunça - leia-se animado - sinto saudade dos risos, de participar do amigo secreto, das piadas e até da ressaca que todos ficam no final da festa com o meu tio Valmar dizendo para todos que nos ama muito, muito, muito. Meu Deus, que saudade!

Este ano estou muito feliz, pois depois de anos sem conseguir passar as festas com a minha família eu e o Marcio combinamos que dividiremos as festas como fazem todos os casais. No nosso caso a noite (madrugada) de Natal será com a família dele e o Ano Novo com a minha.

E para completar estou de férias no mês que eu adoro!

O chato foi que as férias do Marcio não conciliaram com as minhas... Quando eu voltar em janeiro ele começará as dele. Mas como estamos com projetos da pós-graduação então não estamos reclamando tanto. No fim foi propício para ambos.

É por isso que amo dezembro!

domingo, 27 de novembro de 2011 0 comentários

Homenagem a Teka e ao Bamby

Obrigada pelo amor incondicional
de vocês. Saudades...
Minha família sempre teve cachorro. Nas fotos de quando eu era criança há uma em que estou nos braços do meu pai e ao lado do Sheik, um Pastor Alemão. Em outra imagem em que estou tomando mamadeira a Cherry, uma Dobermann linda está do lado fazendo companhia na pose. 

Ainda criança lembro do Fofão - meu pai ensinou ele a buscar o pratinho e levar até ele quando estivesse com fome -, e tivemos mais um Pastor Alemão com o mesmo nome do primeiro. Ainda era pequena, mas lembro de chorar ao saber que ele havia sido envenenado por alguém sem coração que provavelmente queria entrar na casa. 

Já em Lorena tivemos a Luna que não morreu velhinha por ter tido Parvovirose.

Todos eram raças grandes, fortes e nunca tivemos nenhum problema.

Já adolescente veio a primeira raça pequena, a Teka, uma Poodle Toy cinza. Ela era super sapeca, fazia buracos nos canteiros de flores e plantas da casa, mastigava sapatos e tudo o que via pela frente, principalmente as Rolinhas que sempre iam para o quintal errado. Mas sempre a adoramos. 

Em 2002 chegou o Bambino, um Poodle Micro Toy branco que chamávamos de Bamby - naquela época meu pai chamava a Bia de bambina, criança em italiano e por isso colocamos nele esse nome. Esses dois foram os que eu mais me apeguei. 

Mas, mesmo tentando nos enganar quanto a este fato, infelizmente eles não vivem para sempre.

Há uns dois anos a Teka sumiu e nunca mais soubemos dela. O estranho dessa história é que a Teka sempre fugia de casa, mas nunca ia para muito longe. Ela ficava na frente da casa e os vizinhos nos contavam que ninguém conseguia pegá-la, pois quando tentavam ela entrava rapidinho para dentro da casa novamente. Mas um dia a Teka simplesmente sumiu.

Dizem - e no filme Marley e Eu essa teoria é contada - que tem cachorros que quando estão próximos da morte fogem para morrer sozinhos. No fundo acho que foi isso que aconteceu com a Teka.

Na última sexta-feira (25) a minha mãe ligou para me dar a notícia de que a hora do Bamby, pai do Floquinho,  também havia chegado. Diferente da Teka ele não fugiu para morrer e elas o viram morto. Ouvi a minha mãe no telefone chorar como nunca havia ouvido antes, afinal não é fácil perder um bichinho que passou 9 anos fazendo parte da sua vida. Não tem como não sofrer pela perda.

E o que me deixou ainda mais triste é que eu nem podia estar lá com ela para acalmá-la e dar força para as meninas. Se não fosse o Bamby eu nunca teria o Floc e eu sou eternamente grata.

Nem todo mundo sabe o que é isso, pois talvez nunca tiveram um bichinho para amar e receber amor. Eles nos amam incondicionalmente e não se importam se somos ricos, pobres, feios, bonitos, homens ou mulheres. Eles sabem quando estamos tristes, quando estamos chegando em casa, quando vamos sair. Eles nos conhecem mais do que qualquer um e nos amam mesmo assim. Vejo pela Teka, pelo Bamby, pelo Floc e agora pela Nina que já nos ama e corre para me cumprimentar quando chego em casa.

Perdê-los sempre será difícil, pois como os humanos são únicos e nos marcam deixando histórias.

Agradeço por ter compartilhado a minha vida com estes dois Poodles lindos. Agora temos um pouquinho do Bamby no Floquinho e as fotos dos dois, Teka e Bamby, para sempre nos recordarmos com carinho e matarmos a saudade.
terça-feira, 22 de novembro de 2011 0 comentários

Defesa pelo diploma de jornalista

Sou jornalista formada há 7 anos. Não concordo com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que decidiu em 2009, por 8 votos a 1, que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão.

Fiz 4 anos de faculdade e estágio para  entrar preparada para o mercado de trabalho. Não posso reclamar das oportunidades que tive, graças a essa bagagem.

O estágio não é obrigatório – um dos pontos que poderiam ser trabalhados ao invés de suspender o diploma –, mas isso não me impediu de investir na minha carreira. Afinal quem faz a faculdade é o aluno. Sabia da importância da prática na área, então estagiei em jornal, rádio, assessoria e televisão com o vídeo documentário para concluir o curso. Foi uma das melhores decisões que fiz na vida.

As contradições na profissão

A não exigência do diploma não fará diminuir os problemas que as pessoas despreparadas para a profissão causam a sociedade. Sim, porque uma palavra redigida erroneamente ou um ato feito por não conhecer a teoria ou ética da área pode sim ferir a conduta de uma pessoa, senão levá-la a morte.

A opinião de um dos relatores sobre os cursos de jornalismo é contraditória. Como pode dizer que os cursos não serão prejudicados, pois a formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais se votou a favor da suspensão do diploma? Viu a contradição? Ou diz que o diploma não é importante ou confessa logo que é.

Acredito que em qualquer profissão existam os profissionais despreparados e as universidades que só pensam no dinheiro e não na formação dos alunos, mas penalizar todos é uma das maiores injustiças que já vi.

Sabe quem prepara as pessoas que não são formadas? O jornalista que suou a camisa 4 anos na faculdade para se preparar para o mercado de trabalho que não o valoriza; ou aquele jornalista - de cabelos brancos diga-se de passagem - da redação que se formou pela faculdade da vida, simplesmente por não existir na época uma instituição para encaminhá-lo na área.

Pense nisso

O mundo mudou. As informações estão cada vez mais rápidas e deixá-las nas mãos de uma pessoa despreparada é no mínimo perigoso, pois se com faculdade os erros existem, imagina sem?

Em uma instituição responsável o aluno não só vê a teoria como a prática nas oficinas feitas dentro das próprias universidades e através das experiências de vida dos professores qualificados.

Eu não posso reclamar. Tive excelentes professores e ouso – sabendo que vou esquecer de um nome importante - citar aqui alguns deles: Bianca Gonçalves de Freitas, Eliane Freire, Ademir Pereira Jr., Bete Rabelo, Marco Bonito, Fafate Costa, dentre tantos outros que agradeço a Deus por ter recebido a orientação de cada um deles.

Somos humanos e estamos a mercê dos próprios erros, mas preparados podemos ser profissionais melhores, ainda mais responsáveis e éticos com embasamentos que nos ajudarão a vida toda. Ao menos comigo é assim.

Não vou penalizar quem está na área sem o diploma ou quem concorda com a sua suspensão. Aprendi a respeitar a opinião de todos.

O errado nesta história toda é o governo que com preguiça de trabalhar para buscar uma solução sensata para a educação, resolveu nas coxas o problema suspendendo o diploma. Hoje é o jornalismo e amanhã?

Ninguém negará a experiência de um auxiliar de enfermagem em um hospital ou um pedreiro numa obra. Mas você negaria a presença de um médico em sua cirurgia ou a assinatura de um engenheiro civil na construção da sua casa?

Pense nisso.

Agora é aguardar a PEC do Diploma proposta pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Espero mais sensatez dos nossos governantes desta vez.
domingo, 20 de novembro de 2011 2 comentários

Novo layout do Áudio Memória

Decidida a mudar o visual do blog para deixá-lo mais personalizado, este template foi paixão a primeira vista.

Simples e ao mesmo tempo sofisticado, parece que o layout foi feito especialmente para mim, pois ainda escrevo em papel. Tudo bem que um texto não flui como quando escrevo no computador, por exemplo, mas mesmo não abrindo mão da tecnologia, também não perco o hábito de registrar minhas tarefas ou pensamentos do dia em um caderno ou agenda.

Como voltei a escrever no Áudio Memória precisava que o seu visual, layout ou template definisse o meu presente; a Suélen hoje.

Essa semana relembrei meu primeiro post no Áudio Memória. Ele nasceu na aula do mestre, professor e amigo Marco Bonito como um projeto acadêmico. Como na época eu fazia o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o vídeo documentário "Memórias da Rádio Cultura de Lorena", o batizei como Áudio Memória. O TCC era meu principal assunto no blog até então.

Formada mudei para Três Lagoas - MS e, ainda no Áudio Memória, a necessidade de contar as minhas experiências profissionais e pessoais fizeram eu me dedicar ainda mais ao blog. Foi assim que mudei sua hospedagem e pela primeira vez a sua cara. Neste tempo fui lapidando-o com o que pesquisava de HTML na internet. Nada complicado.

Relembrando essa semana as minhas experiências através dos blogs percebi que em agosto fez 6 anos que o Áudio Memória faz parte da minha vida. Dois deles o blog ficou adormecido a espera das postagens que voltaram a ser escritas em abril deste ano. Tudo porque ao acessar o blog vi uma mensagem informando que o Áudio Memória havia sido removido. Bastou para eu perceber que não estou preparada para excluí-lo da minha vida.

Voltei. Ainda não defini quantos posts escreverei, se o Áudio Memória continuará público ou restrito a poucas pessoas, mas por ora escreverei o que meu coração - e razão - mandar.

Feliz com as mudanças que estão acontecendo em minha vida. Agora também com o Áudio Memória.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011 1 comentários

Exercitando a introspecção

Estou em uma nova fase. Pela primeira vez estou pensando em mim, nas minhas qualidades - e não só nos defeitos como sempre fiz -, necessidades, vontades, desejos, direitos e estou gostando disso. Quem não gosta?

É difícil enxergar que você nunca pensou em si própria. Num primeiro momento parece ser egoísta agir assim, mas quando você começa a exercitar mais esse seu lado adormecido, você percebe o quanto estava enganada.

É assim que descobre que as pessoas sempre pensam nelas próprias e daí você se pergunta: “por que eu também não posso fazer o mesmo?” Por isso estou exercitando a arte de cuidar de mim sem deixar de me questionar; refletir sobre o próximo.

Não é uma tarefa fácil.

Quando as pessoas estão acostumadas com seus sins - porque você sempre os deu para não magoar terceiros - você percebe que as pessoas não se importam em dizer seus nãos e te magoar. Enxergar isso dói de uma forma inexplicável.

E elas se acostumam tanto com a sua “boa vontade” que um não que der valerá por todos os sins que já deu. É aí que a ficha cai e o sentimento de injustiça toma conta de você.

Mas o mais difícil disso tudo está na dosagem. É quando você chega à conclusão de que há os que nunca pensam nos outros e os que nunca pensam em si.

Por isso o meio termo é importante, pois só desta forma não invadiremos os planos, desejos, vontades e direitos de outrem, criando desta forma ressentimentos que, por mais que você saiba que precisa relevar, deixam suas marcas. Umas profundas, outras nem tanto.

Agora estou trabalhando curar as minhas feridas, sem deixar de realizar as introspecções necessárias.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011 0 comentários

Reflexão - 11/11/11



"Não se pode deixar de considerar que esse movimento coletivo motivado pela data  11 11 11 cria uma energia poderosa. Essa energia sai da mente, do pensamento, do desejo, nos conecta a todos formando uma grande egrégora. Essa força sim é capaz de fazer o mundo vibrar para a mudança de consciência. Podemos participar desse movimento coletivo às 11hs 11m do dia 11 de 11 de 11 aspirando por um mundo melhor". 
(Aparecida Liberato)

No site da numeróloga Aparecida Liberato há uma explicação sobre a data 11/11/11.

Apesar das professias de Nostradamus afirmarem que o mundo pode acabar em 2011 (11/11/11) ou 2012 (12/12/2012), para a numeróloga hoje é uma oportunidade de canalizar energia.

Ela explica que o número 11 permite atravessar os portais sagrados. É um número mestre, de luz e de revelação. É uma porta da mente, aberta para o transcendental. Ele também traz uma força que leva inspiração à humanidade. A energia 11 espalha conhecimento, abre-se para a espiritualidade e carrega o potencial para a percepção extrasensorial.

No site ainda podemos entender que a soma 11+11+2011 resulta em 8, considerada uma energia de competição, de busca de poder, de valorização da matéria. A energia para o mundo nesse dia está voltada para situações em que a autoridade está envolvida, podendo gerar conflitos e oposições. Há  busca de soluções, porém está voltada para os problemas de ordem econômica e social.

Acredito que os nossos desejos e a força do nosso pensamento farão a diferença hoje, amanhã, depois de amanhã e assim sucessivamente. Se acreditarmos que o dia 11/11/11 ou outra data qualquer é um dia de bênçãos receberemos isso.

Não tem como prever o fim do mundo, pois acredito que só Deus sabe quando este dia chegará. Mas podemos acreditar que este dia fará a diferença na vida de muitas pessoas que necessitam de esperança, trabalho, amor e fé.

É nisso que acredito.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011 0 comentários

Realizando Sonhos - Uma Yorkshire para chamar de "Nina"

Nina fazendo pose e Floc feliz. Não parece que ele está sorrindo? ;)
Meu sonho sempre foi ter uma Yorkshire fêmea para mimar, colocar lacinhos e roupinhas. A experiência com uma cachorrinha em casa fez eu sonhar novamente. Ela veio passar o final de semana em casa para cruzar com o Floc e a dona simplesmente esqueceu dela - façanha confessada pela própria por telefone, quando liguei para lembrá-la da cachorrinha. 

Fiquei morrendo de dó e como ela parecia não ligar muito para a Poodle, sugeri ficar com ela. Mas como o coração tem razões que a própria razão desconhece, não dava para eu tirar a cachorrinha da dona, né?! Mesmo com o coração partido devolvi. 

Fiquei triste com a situação por alguns dias, pois eu me apeguei muito a ela e foi assim que as coisas começaram a se voltar para eu realizar o meu sonho. Meu Amore veio com a solução. Sem eu nem mesmo imaginar que ele estava procurando, o Marcio achou uma criadora de Yorke e Poodle pela internet que mora próximo a Três Lagoas, em Andradina. Tentei relutar à ideia - mesmo adorando -, mas acredito que a Nina tinha que ser minha, pois tudo me levou a ela.

O dia que realizei meu sonho

Passeando pela cidade para comprar a ração do Floc deu certo de visitarmos o canil. E o inevitável aconteceu: não resisti e saí com a Nina nos braços sorrindo de tanta felicidade. Como o Marcio mesmo descreveu a cena, realizei um sonho.

O mais extraordinário é que foi no mesmo dia em que o Floc fazia aniversário de 5 anos (15/10). Ou seja, um presentão para nós dois! E só fomos nos atentar a este detalhe quando já estávamos em casa com a Nina. 

Há tempos que a veterinária dele sugere que tivéssemos mais um cachorrinho para fazer companhia para o Floquinho. Acho que ele ter ficado doentinho fez com que pensássemos ainda mais na possibilidade de arrumar uma irmãzinha para ele.

A Nina adora o Floc e, apesar dele ainda não ter muita paciência com ela por ser filhote, sinto que o sentimento é recíproco. Só precisamos ter um pouquinho mais de paciência e trabalho com os dois, principalmente com o Floquinho ciumento.

Ela é linda e para completar a minha felicidade é super apegada a mim - alguma dúvida de que estou adorando? -. Onde eu vou a Nina está atrás, até mesmo fazendo companhia enquanto estou na cozinha. Um amorzinho!

Passeando com a Nina dias atrás ouvi de uma conhecida que o desejo por animais de estimação é uma forma de adiarmos a maternidade, já que transferimos todo o nosso amor materno para um pet.

Pode até ser verdade, pois quem tem um animalzinho em casa sabe que não é muito difícil amá-lo. Adoro meus "meninos" e meu amor e cuidado por eles é como de uma mãe. 

Por ora considero a nossa família completa e muito feliz!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011 0 comentários

Música do Dia - Confia em mim

A primeira vez que ouvi essa música estava na aula de religião. O professor pediu para abaixarmos a cabeça sobre as carteiras de sala de aula e meditássemos a canção que ele escolheu para tocar naquele dia.

Lembro como se fosse hoje. A emoção que senti em cada palavra daquela melodia foi indescritível. Chorei como uma criança.

E, desde então, essa é uma música que todas as vezes que ouço me toca. Nunca duvidei da existência de Deus, mas ouvindo-a é como se Ele conversasse comigo e estivesse ao meu lado.

Compartilho-a aqui para quem ainda não a conhece ou deseja ouvi-la.
 
Confia em mim
(Vida Reluz)

Vem que a tempestade já não pode te abalar
A segurança em meu barco encontrarás
Confia em mim o meu amor te abrigará

Sei que angustiado o coração se endureceu
Mas eu entendo tudo o que te aconteceu
Ainda é tempo de voltar para o teu Deus

Não tenhas medo, pois eu estou aqui é o teu Senhor quem diz
Quero guiar os passos teus
Vem entrega-te então farei morada em teu coração

E quando anoitecer cansado eu te encontrar
No silêncio teu eu irei te consolar
Nos braços meus descansarás

Forças te darei
Forças te darei

sexta-feira, 14 de outubro de 2011 2 comentários

A arte de responder

Arrisco dizer que há uns 15 anos era comum encontrarmos na caixinha de correspondência uma  carta escrita a mão de uma pessoa querida. Quem nunca explodiu de alegria por ter a poderosa missão de abrir o envelope; ler e reler todos os trechos que foram escritos pensando em você e, como forma de carinho e gratidão, responder a pessoa com o mesmo afinco.

Tive a sorte de, mesmo com a internet e os e-mails – ainda sem as redes sociais – contemplar tamanha felicidade. Todos os meses eu aguardava ansiosa e recebia as mais belas cartas de amizade e amor escritas pelo meu amore Marcio. Ele sempre escrevia para mim e, claro, eu para ele. Um prazer indescritível! Ele realmente me conhece.

Hoje também arrisco dizer que já não existe esta forma de se corresponder com as pessoas queridas. Uma pena para quem não viveu esta esplendorosa época. O carteiro ainda existe, mas as cartas que encontramos na caixa de correspondência são apenas contas, senão revistas e jornais para leitura.

Atualmente, quem ainda não conhece as redes sociais, se corresponde por e-mail – ferramenta que, infelizmente, já começa a se extinguir para os mais jovens – ou mensagens de celulares. Mas não dá para fugir da realidade de que em poucas linhas é impossível dizer tudo.

Tudo bem, até é possível em algumas situações já que também sou adepta a esta tecnologia, mas se me perguntarem se há profundidade nas mensagens escritas em meros 140 caracteres (senão menos) direi com convicção que não. Acredito que no Twitter, com muito garimpo e sorte, você encontrará bons seguidores que linkarão textos interessantíssimos para a sua leitura e, com certeza, eles terão mais de 140 caracteres.

Não existe mais o sentido de escrever para a pessoa “x”, contando que ela desfrutará das suas experiências e, principalmente, do tempo que você se dedicou para deixar registrado ao menos um pouquinho da sua história, seja em imagens, palavras escritas a mão, pela agilidade dos seus dedos nas telas dos celulares, tablets ou teclados do computador.

Responder então ficou ainda mais difícil para as pessoas ditas atarefadas e modernas. Ainda que poucos, romancistas como eu existem tentando se corresponder com pessoas queridas. Não mais por cartas, confesso – apesar de ainda escrever para o Marcio em datas especiais –, mas em meios eletrônicos um pouco mais pertinaz.

O problema é que são poucos os que têm o esmero em respondê-los. Se antes responder era a forma de agradecer pelo tempo dedicado a ele, agora não há mais tempo ou coragem de fazer o mesmo. E assim perde-se o respeito, as histórias, as lembranças, os documentos, a agilidade em escrever, o conhecimento pela nossa Língua Portuguesa.

Talvez eu pense assim por ser esta jornalista apaixonada pelas palavras e que, por isso, adora escrever. Aliás, sempre gostei de registrar meus pensamentos, ainda quando criança. Mas como tal, ao menos na profissão, não preciso que os meus leitores respondam o que eu escrevo, pois a mim cabe somente informá-los e distraí-los com a releitura de histórias verídicas.

Dos amigos e familiares é sempre bom o anseio à espera pela arte de responder.
terça-feira, 12 de abril de 2011 3 comentários

Recuperação do Áudio Memória

Nos últimos dias, ao acessar o Áudio Memória, deparei-me com esta mensagem que sinceramente perturbou a minha alma. Ela avisa que este blog foi removido. Removido por quem? Não sei responder esta pergunta.

O fato é que eu não fui a responsável pela remoção e aproveito para registrar aqui a minha indignação com o provedor. Como assim removê-lo sem a autorização do administrador?

Apesar de já ter pensado na hipótese de excluir o Áudio Memória da blogosfera, pelo simples fato do mesmo não ser de caráter profissional e sim intimista e pessoal, estes dias serviram para eu perceber que não estou preparada para deletá-lo da rede, tão pouco da minha vida.

Não sei os leitores, mas ao ler meus posts vejo-me amadurecer em cada palavra que aqui expressei. Através destas sinceras linhas percebo que aprendi a ver o mundo e as pessoas com outros olhos. Aqui desabafei meus medos, anseios, conquistas, saudades. Enfim é um espaço que não tem nada de profissional, mas um pedacinho de mim, da minha vida.

Já pensei tantas vezes em voltar a escrever aqui... mas o tempo aliado ao cansaço tem sido cruel comigo, confesso. Por isso não consigo esta proeza.

Porém hoje decidi dar um “chega para lá” nestes dois obstáculos que insistem em acompanhar-me para registrar aos leitores que ainda buscam novos posts ou os encontram pela primeira vez, que como podem ver consegui reativar o Áudio Memória.

Obrigada pelo carinho e preocupação com este que continua sendo um pedacinho de mim.
 
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