Apresentando um filhote para o cão mais velho da casa

Chamego do Floc com a caçulinha Nina. Lindo, né?! ;)

Olhando essa imagem nem parece que eu já fiquei desesperada e com medo desses dois não se entenderem um dia, né?! 

A Nina já está conosco há 6 meses e nos primeiros dias eu quase morri de preocupação com a adaptação dos dois, pois ela não podia encostar no Floc que ele já soltava faíscas. Vendo a braveza dele parecia que eles nunca se entenderiam.

Li vários artigos na internet... entrei em contato com criadores... donos... alguns muito receptivos, outros nem tanto. Tudo para saber como proceder para que os dois se tornassem amigos. Eu realmente estava desesperada! E se eles não se entendessem? A ideia de trazer a Nininha era para fazer companhia para o Floc, além de fazer companhia para mim, já que o Floc havia escolhido o Marcio. Sim, eles escolhem um dono e eu morria de ciúmes por o Floc não ter me escolhido.

Aqueles que responderam aos meus apelos falaram a mesma coisa: que eu precisaria ter paciência, pois com o tempo os dois se entenderiam. E não é que eles acertaram em cheio?! Percebi que depois que eu deixei de me preocupar e de ficar em cima, o Floc parou de estranhar a Nina.

Hoje é comum vermos os dois dormindo juntos. O Floc está muito mais calmo e paciente com a Nina, melhorando até mesmo o ciúmes com as visitas. Como ela é receptiva com todos, ele também está se acostumando com outras pessoas, o que antes era impossível de acontecer.

A diferença de idade deles é de 5 anos e talvez por isso ela, por ainda ser filhote, tem muito mais energia que o Floc que está em uma fase mais tranquila e sossegada. Mas, mesmo assim, já se tornaram grandes companheiros.

Caso você esteja na fase em que passei com o Floc e a Nina, ou seja, nos primeiros dias de adaptação dos seus cãozinhos, não se desespere. Seguem algumas dicas que me ajudaram com os pequenos:

Apresentação - Quando a Nina chegou em casa eu fiz bastante festa com o mais velho e não com a filhote. Coloquei ela na sala e chamei o Floquinho. Conversava dizendo que era um presente para ele, o que não era uma mentira já que era aniversário do Floc quando trouxe a Nina para casa. Ele ficou todo feliz, abanando o rabinho o tempo todo. E converse bastante com os dois, falando e perguntando sobre o outro. Fiz muito isso e, como pode ver na imagem, funcionou. Quando pergunto do Floc para a Nina, por exemplo, ela já sai a sua procura.

Atenção - Quando o filhote estiver perto do mais velho dê mais atenção para o mais velho. Isso fará com que ele perceba que quando o filhote está por perto é ele quem ganha mais carinho e não o contrário. Isso diminuirá o ciúmes e brigas entre os dois. Aqui em casa a Nina é a mais carinhosa, ficando mais apegada a mim. Já o Floc é mais independente e apegado ao Marcio, equilibrando o ciúmes em casa.

Dominância - O que eu não entendia nas primeiras semanas com a Nina em casa, deixando-me desesperada, é que o Floc queria mostrar para ela que ELE é quem seria o dominante da casa. E, para isso acontecer, as "brigas" (leia-se aqui rosnados e não mordidas) serão normais. Então, quando percebi que o Floquinho não mordia a Nina, mas apenas rosnava deixei para que ela percebesse o recado. Hoje, quando o Floc rosna um pouco mais alto por conta das brincadeiras exageradas, ela já deita de barriga para cima deixando-o cheira-la, se acalmando. Outra coisa que ajuda com relação a dominância é dar comida primeiro para o mais velho e depois para o mais novo.

Com paciência, amor e respeito pela natureza dos cães tudo se normalizará, como aconteceu com o Floquinho e a Nina.